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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Vejam quem são os Caras Pintada por
victor.s.g.01@gmail.com

Pode ser que esse palpite ajude o Soares e o Antonio a sairem do senso comum

A Marcha contra a Corrupção e o churrasco no 7 de Setembro


Antes do feriado da independência alguns alunos perguntaram ao palpiteiro se ele participaria das "manifestações contra a corrupção" na Av. Paulista. O palpiteiro ficou surpreso com o fato de que uma iniciativa dessas não empolgasse tantas pessoas a ponto de não se tornar algo empolgante. O palpiteiro não foi à Paulista, mas notou o supermercado muito cheio, com longas filas e pessoas ansiosas para dar início ou continuidade às churrascadas do feriado sem emenda.

Pelo menos em São Paulo, a capacidade de mobilização para churrascos tem sido mais eficientes do que para atos contra a corrupção...

Mas por que será que a corrupção que a tantos parece incomodar não se torna um fator para uma mobilização social mais expressiva?

Em primeiro lugar o palpiteiro julgou patético a organização de um evento que muitos apontam como "apartidário". Engana-me que eu gosto...


Como pode haver política séria num Estado de direito sem partidos? Por que as pessoas se incomodam tanto com a existência dos partidos na hora de falar da corrupção e não fazem o mesmo na hora de votar?

Ou será que alguém acredita que entre os organizadores e os manifestantes houve 100% de eleitores que votam nulo nas eleições?


Claro que qualquer um pode se indignar com a corrupção, votando nulo ou não nas eleições. Mas a realidade é diferente do que muitos dizem sobre ela. Pois se há indignação contra os partidos políticos o mesmo não ocorre nas eleições. E o baixo índice de votos nulos e ou brancos confirmam esse fato. Ou seja, na última hora, a maioria das pessoas opta por um partido político, seja lá qual for a justificativa.

Outro fato importante é que sem os partidos não há mudanças nas leis. A pressão social pode ser capaz de mudar a conduta dos partidos, mas no final das contas serão políticos legalmente eleitos que definirão as mudanças que poderiam acabar ou reduzir a corrupção.

Portanto, movimento "apartidário" é antes de tudo falso. Ou fadado ao fracasso.

Outro problema é saber o que é corrupção. Só vale a indignação com a corrupção na política ou contra a corrupção nossa de cada dia?

O palpiteiro achou graça em ver a Confederação Nacional dos Bsipos do Brasil (CNBB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) encabeçando o movimento "apartidário".

Essas instituições merecem o devido respeito e já participaram de momentos históricos no nosso país com grande destaque: combate à ditadura, Lei de Anistia, "Diretas já" e o impedimento do Collor foram alguns desses momentos.

Mas por que então a indignação contra a corrupção não empolgou?

A CNBB que fala contra a corrupção na política não se manifesta com a mesma veêmencia sobre os casos de pedofilia na Igreja Católica ou dos privilégios que essa instituição tem em relação a isenção de impostos no Brasil. O palpiteiro paga proporcionalmente muito mais impostos do que a Igreja Católica...

A ABI não tem se manifestado contra o abuso de jornalistas ou publicações que corrompem a prática jornalística ao mentirem, distorcerem fatos e não assegurarem o direito de resposta. Se você for ofendido por um órgão de imprensa aguarde anos por uma decisão no judiciário brasileiro. Pense rápido: quantas vezes você viu no jornal, revista, rádio ou tv alguém dizer, "erramos ao fazer tal acusação e o cidadão aqui irá se defender de nossas acusações". Leia a seção de "cartas dos leitores" e garimpe alguma que discorde das opiniões do veículo.


A OAB então é para lá de curiosa. Não aceita a corrupção política, assim como o palpiteiro. Mas não há notícias de que a OAB tenha organizado marchas públicas contra advogados que fornecem celulares a presos do PCC. A OAB ainda resiste à revista de advogados nos presídios. Se eu quiser visitar alguém na cadeia terei que ser revistado. Um advogado não. Sou igual à OAB na indiganção contra a corrupção. Mas não sou igual no tratamento do sistema carcerário. Sem falar que, como mestre em ciências humanas não posso (nem quero...) ser chamado de "doutor", prerrogativa dada a qualquer bacharel em direito formado na faculdade Coquinho do Alto da Serra...

O uso político da indignação contra a corrupção tem raízes já históricas no Brasil. A UDN fez isso contra Getúlio Vargas. O PT fez isso entre as décadas de 1980 e 1990. E eleitores do DEM e do PSDB fazem isso no presente.


Aqueles que apontam os erros dos outros tem a obrigação de provarem que são melhores. Do contrário, que fiquem quietos, por questão de bons modos, antes de tudo.


O PT ganhou muitos votos ao denunciar práticas de governo das quais se hoje não participa, ao menos tolera.


Eleitores do PSDB e do DEM que me perdoem, mas vivo em SP e conheço muito bem o jeito desses partidos governarem. O dia em que o PSDB tiver no governo de SP a "eficiência" e a "honestidade" que cobram do governo Federal, vocês terão o voto e o respeito de um palpiteiro.


Ao fim de tudo, o combate à corrupção é algo muito sério para ser orquestrado por aqueles que em diferentes situações se mostram corrompidos.


É triste, mas não falso, afirmar que fizeram melhor aqueles que se mobilizaram para o churrasco com os amigos e a família...

fonte: http://opalpiteiro.blogspot.com/2011/09/marcha-contra-corrupcao-e-o-churrasco.html

relacionar isso é bobeira?
http://www.viomundo.com.br/denuncias/namarianews-alckmin-gasta-9-milhoes-pela-fidelidade-da-pig.html

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